Porém, conforme citado por autoriades policiais, o trâmite de aprovação dessa regulamentação não é tão simples e demanda tempo, o que leva a desacreditar que a lei possa ser aprovada na gestão deste ano ainda.
Mas as sugestões não são impossíveis. Segundo o consultor em Políticas Públicas de Segurança, o advogado Lairson Palermo, não há justificativa para o projeto não ser aprovado. "Os princípios e diretrizes estão baseados na Política Pública de Segurança Nacional", explica. Ele destaca, ainda, Belo Horizonte e Porto Alegre como cidades onde a Guarda Municipal tem mais poder de polícia e funciona.
Outro município onde os guardas municipais colaboram com as ações da Polícia Militar é em Dourados. Segundo o diretor do Departamento de Ensino da Guarda Municipal de Dourados, inspetor Divaldo Machado, os guardas de lá, além da responsabilidade de prezar pelo patrimônio público, ainda são aptos a fazerem rondas escolares, defesa civil, além de atuarem em casos de meio ambiente e trânsito. Por causa desses encargos a mais, o salário dos guardas municipais é equiparado ao dos policiais militares, de acordo com Divaldo.
O comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, apesar de se recusar de falar sobre a audiência, disse que a PM tem 150 revólveres de calibre 38 para doar para a Guarda Municipal, além de oferecer treinamento para capacitar os guardas. Porém, o coronel pontua que toda doação de material bélico precisa passar pela autorização do Exército. "Ainda temos uma reunião para tratar do assunto, mas acredito que não terá problemas, há boa vontade", afirma.
Para o guarda municipal Alberto da Costa Neto, o projeto traz qualidade de vida para os guardas e valorização da carreira da categoria. Ele acredita que a lei pode sair ainda este ano.
O projeto prevê que a Guarda Municipal tenha mais poder de polícia e colabore em conflitos e crimes de pequenas proporções, como fazer ronda em bairros, por exemplo, conforme explica o vereador Alex.
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